O cuidado dos ingleses com seus símbolos e com a memória já foi ressaltado muitas vezes, mas a cada dia que passa, mais exemplos aparecem. Motivos mais do que justos para novos aplausos. Em minha recente passagem pelo estádio Old Trafford, do Manchester United, me deparei com uma camisa que parecia estranha à demais expostas no local. Uma azul, de mangas longas, e com um escudo bem diferente do atual, sobressaía às demais que formavam a grande seção de modelos retrô.
Azul não é bem uma novidade para o clube, que usou essa cor pela primeira vez entre 1902 e 1905, no uniforme reserva, mas com listras brancas verticais. A camisa totalmente azul apareceu em 1908, sempre como segunda opção, e só voltou a ser usada na década de 1940. Na final da FA Cup, a Copa da Inglaterra de 1948, um escudo especial foi adicionado à camisa (na época, o clube não utilizava escudos, fato que só foi acontecer em 1972, já com um bem semelhante ao atual.
O tal escudo estranho me intrigava e foi necessário uma rápida pesquisa, ainda em Manchester, para descobrir o que realmente era. Se tratava do brasão de armas da cidade, utilizada naquela decisão (vencida pelo Manchester United diante do Blackpool). O brasão ainda voltaria a ser usado em outras decisões da FA Cup, agregadas desta vez com o ano da partida (casos de 1957 e 1963), mas a camisa azul com o brasão só apareceria mais uma vez na camisa do United: nesse modelo que agora faz parte da minha coleção e que, acrescido das inicias "ECF"e de "Wembley 1968", registra a decisão e a conquista mais importante do clube até então: a Copa dos Campeões, a atual Champions League.
Foi a primeira conquista de um time inglês na história da competição. E, coincidentemente, em Wembley. A vitória sobre o Benfica de Eusébio por 4 a 1 na European Cup Final (ECF) marcou a geração de Bobby Charlton e George Best, colocou de vez o nome do Manchester United no mapa do futebol europeu e mundial. Um marco forte e devidamente respeitado nesta camisa única.
Azul não é bem uma novidade para o clube, que usou essa cor pela primeira vez entre 1902 e 1905, no uniforme reserva, mas com listras brancas verticais. A camisa totalmente azul apareceu em 1908, sempre como segunda opção, e só voltou a ser usada na década de 1940. Na final da FA Cup, a Copa da Inglaterra de 1948, um escudo especial foi adicionado à camisa (na época, o clube não utilizava escudos, fato que só foi acontecer em 1972, já com um bem semelhante ao atual.
O tal escudo estranho me intrigava e foi necessário uma rápida pesquisa, ainda em Manchester, para descobrir o que realmente era. Se tratava do brasão de armas da cidade, utilizada naquela decisão (vencida pelo Manchester United diante do Blackpool). O brasão ainda voltaria a ser usado em outras decisões da FA Cup, agregadas desta vez com o ano da partida (casos de 1957 e 1963), mas a camisa azul com o brasão só apareceria mais uma vez na camisa do United: nesse modelo que agora faz parte da minha coleção e que, acrescido das inicias "ECF"e de "Wembley 1968", registra a decisão e a conquista mais importante do clube até então: a Copa dos Campeões, a atual Champions League.
Foi a primeira conquista de um time inglês na história da competição. E, coincidentemente, em Wembley. A vitória sobre o Benfica de Eusébio por 4 a 1 na European Cup Final (ECF) marcou a geração de Bobby Charlton e George Best, colocou de vez o nome do Manchester United no mapa do futebol europeu e mundial. Um marco forte e devidamente respeitado nesta camisa única.
Bobby Charlton ergue de azul, em Wembley, a primeira Copa dos Campeões de um clube inglês
No vídeo abaixo, as imagens, coloridas, daquela final, onde é possível ver com mais detalhes a camisa e lances da partida, incluindo gols de Charlton e Best. Os 4 a 1 foram conquistados na prorrogação, após um empate em 1 a 1 no tempo normal.
No meu blog, falo da visita que fiz a Old Trafford. Para ver o post, clique no link abaixo:
Futebol na Terra da Rainha - Capítulo 10 - Old Trafford, o teatro dos sonhos
Texto de Frederico Jota
twitter.com/FredericoJota
www.fredericojota.blogspot.com
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